
A Ressurreição do Nosso Salvador Jesus Cristo
“Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.” (Lc 24.5b-6a)
O capítulo 24 de Lucas traz o maravilhoso relato da ressurreição de Cristo (vs 1-12) e as explicações do porque era necessário que o sofrimento e a ressurreição de Cristo ocorresse para cumprir o que estava escrito a respeito dEle na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (vs. 44-49). Vale a pena ler e estudar este capítulo calmamente com todas as suas referências para entender mais um pouco acerca da História da Salvação através do sacrifício remidor do Nosso senhor Jesus Cristo.
A ressurreição de Cristo é um dos fundamentos do Evangelho que produz em nossas mentes uma convicção profunda da veracidade do cristianismo. A nossa fé não é dependente somente das doutrinas bíblicas contidas nas Escrituras, mas sim, está alicerçado no poderoso fato que os incrédulos não foram capazes de aniquilar. A ressurreição de Cristo nos assegura que também ressuscitaremos após a nossa morte física. Se Jesus Cristo ressurgiu dentre os mortos não podemos duvidar que nós, os Seus discípulos, ressurgiremos no Último Dia em corpos ressurretos [1].
Acima de tudo, a ressurreição de Cristo enche o nosso coração de alegria por causa da plenitude da salvação apresentada no Evangelho. Ao que Paulo explica: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.!” (Rm 8.34). Ante este fato maravilhoso o apóstolo Pedro completa: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1Pe 1.3) [2].
A certeza da salvação nos enche de paz e faz com que possamos suportar as lutas que são constantes em nossa vida. Caminhamos com confiança sabendo que estaremos com Ele na eternidade em nosso copo ressurreto, aleluia!
[1] Ryle J. C. Meditações no Evangelho de Lucas. São José dos Campos: Fiel, 2002, p. 384
[2] Idem