Ivanilza Erdos “Em silêncio diante de Deus, minha alma espera, pois dele vem minha vitória. Somente ele é minha rocha e minha salvação, minha fortaleza onde jamais serei abalado.” Salmos 62:1,2.
O salmista nos ensina a acalmar o coração e ouvir a voz de Deus, ficar em silêncio, refletir e descansar.
O silêncio nos faz vivenciar o momento da criação, onde Deus, com a autoridade da sua poderosa voz, criou todas as coisas, desde a natureza, os animais, e até o momento em que criou o primeiro homem e a primeira mulher.
O silêncio nos faz ver Noé, construindo a Arca e livrando o povo de ser morto pelas águas do dilúvio.
O silêncio nos faz ver Abraão saindo de sua terra, do meio de seus familiares e obedecendo à voz de Deus, indo para uma terra distante e prometida por Deus, terra que mana leite e mel.
O silêncio nos permite ver os profetas anunciando a Palavra da verdade, e profecias se cumprindo, nos tempos antigos, e outras prestes a se cumprir.
O silêncio nos leva ao momento do sofrimento de Jó, e podemos ouvir ele dizer, Deus deu, Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor.
O silêncio nos permite ver os salmistas orando, clamando e obtendo as respostas de suas súplicas. O silêncio nos permite adquirir sabedoria e vislumbrar o Templo construído por Salomão.
O silêncio nos permite vivenciar o momento em que João Batista anuncia que em breve viria um maior do que ele, do qual não era digno de desatar as sandálias de seus pés e que batizaria com Espírito Santo e com fogo, o qual separaria o trigo do joio, batismo para salvação, fogo para condenação. O Salvador, que esmagaria a cabeça da serpente e nos tornaria vencedores Nele.
O silêncio nos faz aprender com Jesus, sobre as parábolas, sobre os milagres, sobre as curas e sobre as libertações do povo escravo pelo pecado e das hostes do inimigo.
O silêncio nos faz recordar o momento em que Cristo entregou sua vida, morrendo numa cruz, carregando em seus ombros nossos pecados, e pagando a conta que jamais poderíamos pagar.
O silêncio nos faz emudecer diante da cruz, vendo nosso Salvador, carregando nossos pecados, nos tornando limpos e sem manchas.
O silêncio nos faz alegrar com o terceiro dia, onde Cristo, levanta do túmulo vitorioso, trazendo consigo a vitória sobre a morte e nos garantindo a dádiva do perdão, da reconciliação com o Pai.
O silêncio nos faz refletir o momento que Cristo aparece a multidão dos discípulos trazendo alegria e regozijo após a ressurreição. O silêncio nos mostra Cristo glorificado, ascendendo aos céus, ficando a direita de Deus, e aguardando o momento de vir buscar seus escolhidos.
O silêncio nos permite ouvir as boas novas do Evangelho, aprender com os apóstolos a mensagem da redenção eterna. O silêncio nos mostra as aflições dos apóstolos e discípulos de Cristo, sofrendo torturas, prisões e mortes, por anunciar o Evangelho da salvação.
O silêncio nos leva a ilha de Patmos juntamente com o apóstolo João, e vislumbrar as maravilhas do céu descrita em Apocalipse. O silêncio nos acalma, e quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas.
O silêncio nos convida a refletir e desacelerar nossa vida, nos convida a buscar inteiramente a Deus, e aguardar Nele, a rocha da nossa salvação.
O silêncio nos fará vitoriosos, e moradores da mansão celestial, que Cristo em breve voltará e nos levará para morarmos juntamente, com Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, por toda a eternidade. Em silêncio diante de Deus minha alma espera, pois dele vem a minha vitória.
