Confissão de um Peregrino

Confissão de um Peregrino não defende a interpretação que dá margem para o homem salvar a si mesmo, nem uma explicação que faz dele um boneco inanimado, sem vontade própria.

Fora do tabernáculo de Deus, é preciso apelar para a própria responsabilidade (da pessoa). Mas, quando dentro, é preciso apontar para a multiforme graça de Deus.

Por meio de todos os objetos do tabernáculo, o Senhor nos mostra que ele nos salva. No altar, foi Ele que morreu por nós. Na bacia, foi Ele que nos lavou os pés. Como o candelabro, é Ele que ilumina nosso caminho. Na mesa, é Ele que nos providencia uma refeição celestial durante nossa peregrinação. No altar de incenso, é Ele que ora para que a nossa fé não desfaleça. Na arca da aliança é Ele que nos abraça e recebe.

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“Gosto muito da palavra peregrino, talvez pela recordação dos quadros do famoso livro O Peregrino. De fato, somos peregrinos e como é importante, durante a nossa jornada, escolhermos a estrada certa nas encruzilhadas da vida. […] Este livro não pretende ser um manual de doutrina, mas procura ser um testemunho, uma confissão de como o Senhor ajudou este peregrino reformado a obter respostas a várias perguntas que o afligiram durante muito tempo”.

Francisco Leonardo Schalkwijk